sábado, 13 de novembro de 2010

Quando a adolescência é violenta



Observa-se que, na maioria das penitenciarias do mundo, o que vale é a lei do mais forte e a lei do silencio. Assim, violências, roubos e abusos cometidos pelos presos, ficam só entre eles. Muitas vezes os guardas e até o diretor da penitenciaria sabe dos crimes cometidos dentro da prisão, mas na maioria das vezes preferem fazer vista grossa. Geralmente alguém tem que ir para o hospital ou morrer para que eles tomem alguma atitude de verdade.
            Isso faz lembrar o que acontece em muitas escolas brasileiras. É o chamado bullying. Bullying é o termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um individuo (bully = valentão) ou grupo, uma vez que o seu objetivo é intimidar ou agredir outro individuo incapaz de se defender. Também existem as vitimas/agressores, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressão, porém também são vitimas de bullying pela turma.
            Vale destacar que o bullying a.ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agresspode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, entre vizinhos e até mesmo países. Com base nessas informações percebemos que, qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor e a vitima. Para aqueles fora do relacionamento continuo, parece que o agressor depende somente da percepção da vitima, que está mais intimidada para oferecer alguma resistência. Toda via, a vitima tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsitencia.
            Portanto, o bullying divide-se em duas categorias: bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou o bullying indireto é forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vitima ao isolamento. Dessa forma, é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem: Depreciar a vitima sem qualquer motivo; espalhar rumores negativos sobre a vitima; fazer comentários depreciativos sobre a família, sobre o local de moradia; aparência pessoal, orientação sexual; religião; nível de renda; qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência; isolamento social da vitima; chantagem.
            Fazer comentários maldosos, dizer que alguém é estranho, feio, gordo, fazer montagens com as fotos alheias, espalhar mentiras ou segredos de outra pesoa por e-mail. Tudo isso é conhecido como bullying virtual, cyberbullying ou online bullying.
“ A adolescente P. P. , 15 anos, chegou em casa após a aula e se enforcou. Naquele dia, ela havia sido ameaçada na biblioteca da escola e depois algumas garotas, apelidadas pela mídia local de Massachucets, nos EUA, de ‘mean girls’, atiraram nela uma latinha de energético. No julgamento que indiciou nove adolescentes, a promotora revelou que eles usavam o Twitter, o Facebook e o Formspring para xinga-la, seus livros eram derrubados de suas mãos, SMS’s horríveis eram enviados ao seu celular. Tudo porque, no primeiro ano nessa escola, ela ficam com um dos meninos mais populares. P. não agüentou. “ ( revista Capricho, edição 1099)
Faz necessário destacar que o bullying acontece por muitos motivos e tem diversas características, onde as vitimas podem se defender e encontrar pessoas para partilhar suas experiências, medos e pedir ajuda. Existem sites, filmes e livros que podem ajudar a entender melhor esta situação, que qualquer pessoa pode estar enfrentando no colégio, mas que muitos acham normal ou engraçado, enquanto alguém não vá para na policia, no hospital ou num necrotério.
Enfim, é importante destacar este tema para suporte inicial para discussões, debates no contexto de construir novos conhecimentos. Infelizmente, com o aumento crescente da violência e com algumas crianças e adolescentes trazendo facas e armas para a sala de aula, o bullying às vezes deixa de ser apenas um problema escolar para se tronar um caso de policia. É somente rompendo a lei do silencio, a mesma que vigora em penitenciarias, é que os culpados podem ser punidos, afastados e tratados, quando for o caso. Lembre-se, que os bullies que você pode achar engraçado ver maltratando um colega hoje, amanha podem vir pra cima de você ou de seus amigos. Que os professores possam conhecer, defender  e transformar a sociedade.
Autoria:
Raquel
Cananda
Dálete Carneiro


Alunas da 8ª série do Colégio Aplicação
al; religiao;radia,lia,rios o  feminino e crianças pequenas,  bullying indireto ou agressao

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